sexta-feira, 20 de abril de 2012

Nova Iorque, EUA: FBI desvenda caso de criança desaparecida em 1979

«Etan Patz, um menino nova-iorquino de seis anos, desapareceu enquanto se dirigia para a escola, em 1979. A criança não deixou rasto e acabou por ser um dos nomes mais conhecidos na lista de crianças desaparecidas. O FBI ficou encarregado do caso e pode estar, agora, prestes a saber o que aconteceu.
Durante décadas, o FBI e a polícia de Nova Iorque, autoridades encarregadas da investigação do paradeiro de Etan Patz, receberam pistas que, mais tarde, levaram a buscas inconclusivas. No entanto, surgiram recentemente novas pistas que indicam que os restos mortais do menino, declarado morto em 2001, possam estar a uns metros de sua casa, em SoHo, Nova Iorque.

Etan Patz desapareceu em 1979 quando, pela primeira vez, se dirigia para a escola sozinho. O menino saiu de casa e caminhou pela rua Prince até à paragem de autocarro situada numa intercepção com a rua West Broadway, onde iria apanhar o autocarro para a escola. Enquanto percorria a rua, o menino foi observado pelos pais através da janela da habitação, até que a paisagem urbana os impediu de continuar. Nessa manhã, foi a última vez que Stan e Julie, pais de Etan, viram o filho.

Segundo uma pista recente investigada pelo FBI, as suspeitas recaem, agora, sobre Othniel Miller, residente no número 127 da rua Prince, a mesma rua onde Etan e os pais residiam.

O homem, actualmente com 75 anos, terá oferecido um dólar ao menino, em troco de ajuda no negócio de madeira que mantinha nessa mesma rua, na noite antes do desaparecimento.

Em 1979, a polícia chegou a desconfiar de Othniel Miller quando, no início das investigações, se apercebeu que o chão da sua loja tinha uma camada de cimento ainda fresco. No entanto, as autoridades não oficializaram a suspeita porque Miller os avisou de que se procedessem às escavações, teriam de pagar uma nova cobertura para o chão da loja.

Agora, devido aos novos desenvolvimentos do caso reaberto em 2010, o FBI procedeu às primeiras buscas na casa e na loja do homem suspeito. A certeza de que Othniel Miller seria o próximo alvo da investigação surgiu quando a mãe do menino desaparecido, Julie Patz, insistiu para que as autoridades voltassem a falar com ele.

Depois de terem interrogado Othniel Miller, os oficiais do FBI colocaram várias "tiras de odor", usadas para absorver cheiros, na cave do edifício onde vive o suspeito. Entretanto, as tiras foram levadas a cães especializados na detecção de cadáveres que rapidamente deram o alerta da existência de restos mortais.

Numa segunda fase, os animais foram levados até à cave para confirmação da possível prova mas "rapidamente foram atraídos até à sala da caldeira", reportou Stephen Kuzma, o responsável pelo edifício.

Na manhã desta quinta-feira, 40 investigadores do FBI, da polícia de Nova-Iorque e do Gabinete do Ministério Público de Manhattan procederam às buscas na cave do edifício, em SoHo, na esperança de encontrar provas ou restos mortais ligados ao desaparecimento de Etan Patz.

As escavações começaram na parede norte da estrutura onde nada foi encontrado, no entanto, os oficiais continuam com esperança de encontrar provas.

"Estamos obviamente confiantes de que iremos encontrar provas do desaparecimento de Etan Patz. Existem fortes razões que nos trouxeram até aqui" uma vez que "para nós e para a polícia de Nova-Iorque o tempo não interessa. O menino tinha seis anos quando desapareceu e enquanto não for apurado o que aconteceu não iremos desistir", explicou Tim Flannelly, porta-voz do FBI.»



in JN online, 20-4-2012

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Campanha de Amigos PROTOCOLOZERO Associação



Recebemos de Cidália Godinho - cidaliag@espart.pt - um e-mail com o seguinte teor:

«Caros,
Todos vós conhecem um pouco da minha história enquanto mãe da Inês, uma adolescente muito difícil e com problemáticas diversas, que tem acompanhado a minha existência nos últimos 8 anos. Mas nem tudo é mau! Graças à associação PROTOCOLOZERO consegui reencontrar a minha filha! Os elementos que compõem a associação têm sido de uma extrema entrega, dedicação e carinho. Amigos 24 horas por dia. Sem eles os meus dias seriam, decerto, bem mais solitários e amargos. E tudo isto fundamentado unicamente no imenso AMOR que nutrem pelos outros, a custo zero, sem nada pedir. Mas para conseguirem uma maior eficácia e abrangência precisam, com urgência, de um local onde possam reunir, aconselhar, fazer aquilo que tão bem sabem… Ajudar o próximo nas mais diversas vertentes com muito AMOR! Fiquei muito sensível ao apelo da associação no sentido de arranjar verbas para o aluguer de uma sala. Ou, então, se alguém tiver um espaço que possa ceder…
Vamos ser “AMIGOS” do PROTOCOLOZERO (eu já sou!) e, entre todos, possibilitar esse sonho a esta associação. Vamos reunir verbas (nem que seja € 0,20 por dia). Quem estiver interessado em ajudar contacte-me ou consultem o site da associação em http://protocolozero.tk!
A todos o meu BEM HAJAM!»





quarta-feira, 18 de abril de 2012

Jovens de Nelas foram encontradas na cidade da Guarda

«As duas jovens, de 15 anos, residentes em Nelas e que estavam desaparecidas desde segunda-feira foram ontem à noite encontradas na Guarda.

Jéssica Oliveira e Sílvia Branquinho estavam bem de saúde e as autoridades confirmam que as duas jovens terão fugido de casa, afastando-se assim qualquer hipótese de crime na origem do desaparecimento.

Tal como o DN noticou anteriormente, um taxista confirmou à GNR que as transportou até Viseu, ao Palácio do Gelo, na segunda-feira à tarde. Depois disso não se soube para onde foram as estudantes da Escola Secundária de Nelas.»



in DN online, 18-4-2012

terça-feira, 17 de abril de 2012

Nelas: Silvina Branquinho e Jessica Oliveira estão desaparecidas (actualização: foram encontradas na cidade da Guarda)




«Duas amigas de 15 anos, que frequentam a Escola Secundária de Nelas, estão desaparecidas desde segunda-feira de manhã. Segundo a GNR, não há indícios de crime.

Silvina Branquinho e Jessica Oliveira, ambas de 15 anos, faltaram às aulas na segunda-feira, o que levou a escola a contactar a família. Posteriormente, os pais formalizaram o desaparecimento junto da GNR, que está "a diligenciar no sentido de as localizar".

O relações Públicas da GNR de Viseu, Paulo Fernandes, diz que "aparentemente as duas jovens terão fugido", descartando-se o cenário de um possível rapto.

"A GNR está a fazer a difusão das fotografias das duas raparigas, que se terão ausentado voluntariamente", adiantou.»



in JN online, 17-4-2012




Actualização do post:


«As duas jovens, de 15 anos, residentes em Nelas e que estavam desaparecidas desde segunda-feira foram ontem à noite encontradas na Guarda.

Jéssica Oliveira e Sílvia Branquinho estavam bem de saúde e as autoridades confirmam que as duas jovens terão fugido de casa, afastando-se assim qualquer hipótese de crime na origem do desaparecimento.

Tal como o DN noticou anteriormente, um taxista confirmou à GNR que as transportou até Viseu, ao Palácio do Gelo, na segunda-feira à tarde. Depois disso não se soube para onde foram as estudantes da Escola Secundária de Nelas.»



in DN online, 18-4-2012