sábado, 30 de abril de 2011

Adélia Maria Gonçalves de Azevedo da Silva (actualização do post: Ossadas humanas encontradas na freguesia de Lordelo)

Desapareceu em 2004

(Foto removida após conhecimento do aparecimento das ossadas de Adélia Silva)

Nome: Adélia Maria Gonçalves de Azevedo da Silva

Data de Nascimento: 23.06.1964

Natural de: Portugal (Braga - Guimarães - Lordelo)

Nacionalidade: Portugal

Filha de: Jorge Abílio Ferreira de Azevedo e Rosa Maria Rodrigues Gonçalves

Data de Desaparecimento: Entre 30.11.2004 e 01.12.2004

Outras Informações:
Estado civil: Casada. A referida encontra-se desaparecida desde a noite de 30 de Novembro para 1 de Dezembro de 2004 . Na altura do desaparecimento, vestiria um pijama de cor vermelha, "cardado por dentro", constituído por camisola (aberta até ao peito, com dois ou três botões e com algumas flores estampadas nessa zona) e calças da mesma cor, com bainha debruada a tecido com cores branco e vermelha, "tipo xadrez". Calçava chinelos brancos em couro, com sola preta, do tamanho 39/40. Andava com problemas do foro mental, ao ponto de ter estado internada em data anterior à do desaparecimento.

Imagem e informações in http://www.policiajudiciaria.pt



Actualização do Post:

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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Mário Cerqueira Domingues

Desapareceu em 2006


Nome: Mário Cerqueira Domingues

Data de Nascimento: 20.12.1960

Idade Actual: 50 anos

Natural de: Portugal (Arcos - Braga)

Nacionalidade: Portugal

Data Desaparecimento: 18.10.2006

Altura: 1,60

Outras Informações:

Foi visto pela última vez na Casa de Saúde S.João de Deus, em Arcozelo - Braga, onde se encontrava internado.


Imagem e informações in http://www.policiajudiciaria.pt/


quinta-feira, 28 de abril de 2011

Paula Fernanda Ramalho Palaio

Desapareceu em 2007


Nome: Paula Fernanda Ramalho Palaio

Data de Nascimento: 01.01.1969

Idade Actual: 42 anos

Desapareceu em: 17.08.2007

Altura: 1,59

Cabelo: Louro

Olhos: Castanhos

Sinais Particulares: Compleição física bastante magra

Outras Informações:

Desapareceu em Oeiras, próximo do Bairro Pombal. Na altura do seu desaparecimento trajava uma T-shirt encarnada da BB Selecção Portuguesa de Futebol, com o nº 7 atrás, calças de cor azul claro e sapatos pretos. Sofre de vários problemas de saúde, nomeadamente da tiróide muito desenvolvida e tremuras. Sofre também de descoordenação motora causada por doença do foro neurológico.


Imagem e informação in http://www.policiajudiciaria.pt/


segunda-feira, 25 de abril de 2011

Montalegre: Cadáver encontrado numa floresta, pode ser de idoso desaparecido de lar

«Um cadáver foi encontrado hoje numa floresta perto da aldeia de Castanheira da Chã, em Montalegre, e as autoridades suspeitam ser de um idoso desaparecido a 4 de Abril, informou à Lusa fonte da GNR.

Segundo a mesma fonte, o cadáver estava em avançado estado de decomposição, mas “pelas características fisionómicas e pela roupa tudo indica que seja do idoso desaparecido do lar” de S. José, no início do mês.

O alerta, segundo fonte dos Bombeiros de Montalegre, foi dado por um pastor da aldeia que passou pelo local com o rebanho e avistou a cabeça do cadáver separada do corpo que estaria "mais à frente”. O corpo foi transportado para o Instituto de Medicina Legal do Hospital de Chaves para a respetiva autópsia. A investigação está agora entregue à Polícia Judiciária (PJ) de Vila Real.

O idoso do Lar de S.José da Misericórdia de Montalegre, de 84 anos, de quem as autoridades suspeitam ser o cadáver, estava desaparecido desde o dia 4 de Abril. O octogenário saiu, pela manhã, para passear pela vila e visitar os filhos como fazia “todos os dias”, contudo “às 12:00 não regressou ao lar para almoçar”, referiu no dia do desaparecimento a diretora técnica da instituição, Luísa Pereira.

Conhecido como pouco comunicativo, o idoso não tinha grandes problemas de saúde, apenas coxeava de uma perna e “por vezes, ficava esquecido”, frisou.

No decorrer das buscas, dois homens dizem ter visto o idoso na floresta perto da localidade de Castanheira da Chã, local onde hoje apareceu o cadáver.

Os cães das equipas cinotécnicas também farejaram o rasto do utente do lar até à entrada da mesma aldeia. As buscas para encontrar o octogenário nunca foram suspensas e centraram-se "principalmente" nessa zona, mas “nunca foi encontrado qualquer vestígio”, ressalvou fonte policial.»


Lusa, 25-4-2011


sexta-feira, 22 de abril de 2011

Polícia Judiciária investiga ossadas humanas descobertas na Lousã

«A Polícia Judiciária de Coimbra está a investigar o caso de umas ossadas humanas encontradas, esta quarta-feira (20), na Serra da Lousã, revelou fonte policial.

Segundo uma fonte da GNR de Coimbra, as ossadas foram encontradas na zona de Serpins, por madeireiros que trabalhavam no local.

No âmbito desta investigação, e de acordo com a mesma fonte policial, há casos de pessoas desaparecidas na zona pelo menos há um ano.»


(21-4-2011)


quarta-feira, 20 de abril de 2011

Pedido de localização de Manuel Fernando Pedro Garcia

Recebemos de Moniz Fernandes Garcia, residente em Angola, um pedido de localização do seu irmão Manuel Fernando Pedro Garcia, residente em Portugal há mais de 20 anos:


Manuel Fernando Pedro Garcia


Filho de: Pedro Fernando Garcia e Filipa Ricardo António
Natural de: Angola
Data de Nascimento: 28 de Março de 1957
Portador do B.I. Português nº 15269983, emitido por Lisboa, em 15-12-2006
Residente: Rio de Mouro – Sintra


Qualquer informação sobre a localização de Manuel Fernando Pedro Garcia, deverá ser comunicada para:

Moniz Fernandes Garcia

 

domingo, 17 de abril de 2011

Polícia Judiciária de Lisboa já recebeu 230 participações de desaparecimentos de crianças e jovens este ano

«Há jovens que chegam a desaparecer "cinco vezes no mesmo trimestre". As mais de 200 participações correspondem afinal a 150 desaparecimentos efectivos.

Só nos primeiros três meses deste ano, a Polícia Judiciária (PJ) de Lisboa já recebeu 230 comunicações sobre crianças e jovens (até aos 17 anos) desaparecidos. Mas as estatísticas devem ser analisadas com cautela. É que há casos de jovens "que chegam a desaparecer cinco vezes no mesmo trimestre", explica Ramos Caniço, o director da Unidade de Informação de Investigação Criminal (UIIC) da Polícia Judiciária (PJ). As 230 participações equivalem só a cerca de 150 desaparecimentos. Destes, 20 continuavam por resolver a 31 de Março.

Nos últimos cinco anos, a taxa de recuperação de crianças (até aos 12 anos) é de 100%. Desde 2006 que nenhum caso fica por resolver. Parte do sucesso da investigação tem a ver com a criação de um serviço de prevenção para desaparecidos, que funciona 24 horas por dia. "Quando alguém se dirige a um piquete para comunicar um desaparecimento, há dois inspectores de prevenção, que fazem a triagem e iniciam as diligências imediatamente", explica o chefe da Brigada de Desaparecidos, o inspector Nogueira. Esperar 48 horas após o desaparecimento, garante, "é um mito". Até porque, acrescenta Ramos Caniço, os desaparecimentos têm um ponto em comum com os homicídios: "As primeiras horas são cruciais."

A polícia parte sempre das informações dadas por quem participa o desaparecimento. "Pode já suspeitar de alguma coisa ou dar indicações sobre lugares onde a pessoa possa estar ou se costuma quebrar as suas rotinas", explica Ramos Caniço. Seguem-se as diligências de rotina, iguais para todos os casos: contactar hospitais, institutos de medicina legal e, se necessário, a GNR e a PSP.

Já os contactos com a comunicação social devem ser geridos com cuidado. "A divulgação pode ter um efeito perverso e, no caso, por exemplo, de um rapto, pode levar a que os raptores assassinem a vítima, com medo de serem posteriormente reconhecidos", diz Ramos Caniço.

Apesar do sucesso na recuperação de crianças e jovens, o director da UIIC admite que a média pode mudar a qualquer momento: "Temos tido sorte. Tenho a noção de que a qualquer momento podemos ter uma Maddie. Não somos bruxos, somos apenas polícias", diz.

Difícil investigar

Só os desaparecimentos em que não haja suspeita de crime - rapto, por exemplo - são investigados pela Brigada de Desaparecidos, que, em Lisboa, conta apenas com oito elementos permanentes.

Os restantes casos são encaminhados para unidades especializadas. "O desaparecimento, por si só, não é um crime e não é tratado como processo-crime", diz o director. Isto tem uma vantagem: um desaparecimento nunca prescreve, mas também acarreta desvantagens: os inspectores que integram as brigadas de desaparecidos não podem socorrer-se de todas as ferramentas de investigação criminal - como escutas, buscas em residências e todas as que precisem de autorização prévia de um juiz. De qualquer forma, "90% dos desaparecimentos não são fruto de crime", garante o inspector Nogueira.

Raptos parentais

Normalmente, as crianças até aos 12 anos desaparecem porque se perdem, diz o inspector, que recorda o caso, não muito antigo, de uma criança de quatro anos que esteve desaparecida dois dias - a apenas 500 metros de casa, sem saber como regressar. Também há casos de crianças que assistem a cenas de violência entre os pais e "acabam por sair de casa, desorientadas". Acabam por voltar horas ou poucos dias depois.

Até à faixa etária dos 12 anos, há outro fenómeno em crescimento: os raptos parentais. Nos últimos três meses, Lisboa registou 12 desaparecimentos de crianças com menos de 12 anos. "Cerca de 80% são raptos parentais", assume o inspector Nogueira.

No mesmo período, houve 218 participações relativas a jovens entre os 12 e os 17 anos, que correspondem a cerca de 120 desaparecimentos efectivos. Vinte ainda estavam por resolver no final do mês passado. "Mas nenhum destes casos é especialmente complicado, será uma questão de dias até os resolvermos", garante o inspector.

Clientes habituais

Entre os adolescentes, o habitual fenómeno da sazonalidade dos desaparecimento mantém-se. Em Maio e Junho os números disparam, porque os jovens não querem contar aos pais que vão chumbar na escola e fogem de casa. Em Setembro aumentam novamente, por causa dos amores de Verão. Em qualquer dos casos, os adolescentes regressam voluntariamente, passados poucos dias.

Também há os adolescentes, sobretudo institucionalizados, que são clientes habituais da brigada. Chegam a desaparecer várias vezes no mesmo ano. "No ano passado fomos buscar o mesmo rapaz várias vezes ao Colombo e ao Vasco da Gama. Gostava de sair, de ver as montras e depois acabámos por perceber que também gostava de andar no carro da polícia", recorda Ramos Caniço. Estes casos contribuem para inflacionar, muito, as estatísticas. "No entanto, não levantam problemas. Há alguns jovens de quem até já temos o número de telemóvel e basta ligar-lhes a perguntar quando tencionam voltar", revela o director.»


in jornal "i" online, 16-4-2011

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Cláudia Alexandra Silva e Sousa (carricinha) foi vista pela última vez a 13 de Maio de 1994

«O principal suspeito do desaparecimento de Rui Pedro só foi acusado 13 anos depois. Como foram investigados outros casos antigos de crianças desaparecidas? O i foi à procura das pistas seguidas pelas polícias, como no caso de Cláudia Sousa, que desapareceu de Vila Verde há 17 anos


- Cláudia Sousa, a primeira da esquerda em cima -

A história tem tanto de misterioso como de estranho. Cláudia, sete anos, ia a caminho da escola, em plena aldeia, numa sexta-feira, 13 de Maio, quando foi vista pela última vez. Já passaram 17 anos e os investigadores da Polícia Judiciária (PJ) continuam sem conseguir explicar o que aconteceu no pequeno lugar de Lamela, freguesia de Oleiros (Vila Verde), naquela tarde de 1994.

Cláudia só tinha aulas de manhã, mas passava muitas tardes na escola. Era lá que lanchava e brincava com a filha de Goreti, uma funcionária. Naquela sexta-feira 13, a mulher pediu à criança que fosse a casa pedir um saco à mãe, para pôr o lixo da escola. Cláudia foi, mas a mãe disse-lhe que voltasse à escola e dissesse a Goreti que não tinha mais sacos. Foi durante o regresso - num trajecto de 500 metros - que desapareceu.

Foi o tio Abílio quem participou o desa-parecimento, no dia seguinte, no posto da GNR de Vila de Prado. Os militares e os escuteiros passaram a pente fino os poços, os tanques e as matas das freguesias vizinhas. Em vão. Mas havia uma pista, ainda que vaga. Uma vizinha contou que vira Cláudia a caminho da escola e que se terá aproximado dela um carro "cinzento ou preto", "modelo algo antigo". Só que Rosa L., conhecida na freguesia como Rosa Peneda, não sabia mais pormenores. Desvalorizara a situação, não viu quem ia dentro do carro e muito menos sabia garantir se Cláudia entrara. Por se suspeitar de rapto, o caso foi entregue à PJ de Braga.

A 17 de Junho, dois agentes da Judiciária vão falar com os pais - João, trolha, e Maria Jesus, doméstica. O casal contou que tinha quatro filhos, dois rapazes e duas raparigas. A mais velha com 11 anos, um rapaz com 10, a Cláudia com sete e o rapaz mais novo, com cinco. "Os pais são pobres e bastante alcoólicos", descreveram os agentes da PJ num relatório. Só depois foi ouvida a funcionária da escola, que contou que deu de lanchar a Cláudia por volta das quatro da tarde e acrescentou que era normal a mãe da menina ceder sacos para a escola, "por ser tecedeira" e ter muitos em casa.

Dias depois, os pais foram contar à PJ que suspeitavam que uma prima da mãe, chamada Maria Júlia, pudesse saber do paradeiro de Cláudia. Júlia tinha 17 anos e trabalhava como empregada doméstica numa casa em Famalicão, onde teria conhecido um rapaz com quem namorava e "pensava casar". Uns tempos antes, teria falado com a mãe de Cláudia e pedira-lhe para deixar a filha mais velha ir trabalhar para casa dos patrões. Maria Jesus recusou e a prima terá respondido que se não levasse a rapariga a bem "a levaria a mal e que se não levasse a mais velha, levaria mais nova".

cartas e Telefonemas anónimos A polícia foi então ouvir Maria Júlia, que negou tudo. Conhecera, de facto, um rapaz em Famalicão, mas nem sequer tinha carro e já nem namoravam. Agora, Júlia namorava outro rapaz, Rui, de uma freguesia vizinha, "que também não tinha carro". A prima acrescentou que, na semana do desaparecimento, teria estado a trabalhar na fábrica todos os dias - facto confirmado pelo patrão.

Entretanto, o desaparecimento era divulgado na televisão e um anónimo ligou para a RTP a contar que Cláudia estaria em casa de um casal, em Odivelas, a sofrer maus-tratos. A PJ chegou a desconfiar de um vizinho dos pais que vivia em Lisboa, mas o expediente foi arquivado. "Não se suscitando a realização de quaisquer diligências naquela cidade da Grande Lisboa e atendendo ao facto de o expediente relativo ao desaparecimento estar a decorrer nos departamentos regionais, arquive-se", aparece escrito no inquérito, que o i consultou.

Pouco tempo depois, outro tio de Cláudia, João, relatava à PJ que a menina poderia estar com uns tios que moravam em Alicante (Espanha). A polícia espanhola abordou-os e mandou dizer que não havia sinal da miúda.

Mais ou menos na mesma altura, Júlia B., de Barcelos, telefona para a PJ. Há menos de meia hora tinha sido contactada via telefone pela própria Cláudia. A menina, muito nervosa, disse-lhe que fora levada por dois homens para França. Os raptores soltaram-na "por um bocadinho" e conseguira usar o telefone. De seguida, a chamada foi cortada.

A 1 de Julho, chega nova pista. A PJ da Guarda envia para a PJ de Braga uma carta anónima, escrita à mão e no masculino, com carimbo dos correios de Vilar Formoso. A pessoa relatava que estava sentada "em frente ao Turismo" quando chegou um carro branco, "com a matrícula francesa 3743 73 ou 78". Dele terá saído um homem "e a menina desaparecida de Vila Verde". O remetente contava que se dirigiram a um banco, mas voltaram para trás, porque estava fechado. "No carro iam a olhar muito para mim, talvez com medo que eu fosse à polícia [...] Notei na miúda que estava com medo e ele atrapalhado", descrevia. A PJ pediu a colaboração das autoridades francesas, que informaram que esse carro era, afinal, um Civic vermelho, de um homem desempregado e "que disse nunca ter viajado para Portugal".

o mistério da certidão Em Outubro, a mãe volta a ser ouvida na PJ e admite que tinham começado a surgir comentários na freguesia, "sem saber como", de que os pais teriam vendido a menina. Mas os investigadores estavam na posse de uma informação bem mais interessante. No dia 7 de Setembro, uma irmã do pai de Cláudia, Maria Ana, foi ao Registo Civil pedir uma segunda via da certidão de nascimento da sobrinha. A mãe de Cláudia disse aos agentes desconhecer tal pedido. A polícia interrogou, de seguida, Maria Ana - que contou que só foi levantar a certidão a pedido de uma outra irmã, que morava em Gaia. E acrescentou que tinha ouvido contar que a família tinha vendido Cláudia "por 400 contos". A PJ quis ouvir as razões da tia de Gaia. Maria P. justificou-se dizendo que como tinham corrido rumores de que Cláudia pudesse estar em Espanha contactou a Guardia Civil, que lhe respondeu que só poderia investigar se tivesse o dito documento. Mas a mulher acabaria por confessar que não chegou a enviá-lo para Espanha. A certidão continuava, afinal, na sua posse e não tinha contado aos pais da menina porque sabia que "iriam recusar". Goreti, a empregada da escola, é ouvida novamente em Outubro e conta que Cláudia não ia para a escola à tarde só para brincar. Como os pais eram pobres, dava-lhe quase sempre o lanche. Goreti acrescentou que, pouco antes do de-saparecimento, um outro tio da menina, Júlio, teria passado pela escola e perguntou à miúda se queria ir para casa dele. Cláudia recusou e o tio foi-se embora. Ouvido pela PJ, Júlio confirmou tudo, mas contou que como era solteiro ainda vivia com o pai e era frequente levar os sobrinhos ao avô.

O padre dos pêndulos Em Janeiro de 1995, a PJ pede ajuda à polícia francesa, porque Cláudia podia estar em França. A Judiciária sugere o contacto com um padre, Manuel P., vigário da paróquia de Gentilly. É que o pároco teria sido contactado por outro padre, que recebera a indicação de que Cláudia estaria perto de Paris, em Gentilly. Teria sido um terceiro padre (trabalhava com pêndulos) quem havia localizado a miúda. Mas contactado pela polícia, o padre Manuel disse que achou as informações vagas. O caso é arquivado a 17 de Março de 1995.

Em Maio, Maria Jesus volta à PJ para contar que suspeitava que a filha pudesse estar na Suíça e que o rapto poderia ter tido a colaboração da prima Maria Júlia, que agora estava emigrada e "trabalhava com crianças". A polícia estranhou que a mãe só agora tocasse no assunto. Mesmo assim, o processo é reaberto. As autoridades suíças não encontraram qualquer sinal de Cláudia e tudo volta a ser arquivado, em Setembro.

Já em 2001, a PJ é contactada por uma mulher de Linda-a-Velha, Isabel, que, depois de ter lido um artigo sobre a menina num jornal, acreditou tê-la visto no Parque do Alto da Serafina, em Lisboa. Cláudia estaria com dois alemães "muito altos" e vestidos de "forma berrante". A PJ rapidamente concluiu que o depoimento não era fiável. Isabel disse que Cláudia "aparentava não ter mais de sete anos". Ora a mulher não fez as contas: a menina desaparecera em 1994 e, em 2001, teria de ter 14 anos. Hoje, Cláudia tem 24 anos. Tem uma cicatriz com cerca de dez centímetros na coxa direita e outra no lábio inferior.»
 
 
Texto in jornal "i" online, 14-4-2011
Imagem in Google

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Associação Portuguesa de Crianças Desaparecidas pede para ser assistente no processo do alegado raptor de Rui Pedro

«A Associação Portuguesa de Crianças Desaparecidas (APCD) requereu ao Ministério Público (MP) a constituição da organização não governamental como assistente no processo do alegado autor do rapto qualificado de Rui Pedro, desaparecido em Março de 1998, em Lousada.

De acordo com fonte judicial, a APCD refere no requerimento a que a agência Lusa teve acesso hoje que “constituir-se assistente é a decisão que melhor se compagina com o interesse superior da criança vítima do crime que é imputado ao arguido”.

Os assistentes têm a posição de colaboradores do Ministério Público (MP), a cuja actividade subordinam a sua intervenção no processo, podendo oferecer provas e requerendo diligências com o objectivo da busca da verdade.

A organização não governamental, que opera no terreno na área da proteção e prevenção do desaparecimento de crianças e no apoio psicológico e jurídico às famílias, sublinha que “é titular do interesse na defesa e proteção das crianças contra” o rapto.

“No crime de rapto, quando a vítima é uma criança que desaparece sem se saber nada acerca do seu destino, estão em causa interesses privados, mas também interesses públicos que se consubstanciam na proteção de todas as crianças contra este tipo de criminalidade”, acrescenta a APCD.

Por isso, a APCD, fundada por iniciativa de pais de crianças portuguesas desaparecidas, acrescenta que “é um dever da sociedade civil contribuir de forma ativa para a eliminação, tanto quanto possível, da criminalidade contra crianças”.

Assinala ainda o organismo presidido por Patrícia de Sousa Cipriano que as famílias das crianças desaparecidas também são “ofendidas e titulares de um especial interesse que todos os casos de rapto de crianças sejam resolvidos de forma célere e justa”.

Rui Pedro desapareceu quando tinha 11 anos e o suspeito do rapto foi interrogado e constituído arguido em novembro de 1999, mais de um ano e meio após o desaparecimento da criança.

Três colegas de escola de Rui Pedro viram-no abandonar a bicicleta e entrar no automóvel do arguido na tarde de 4 de Março de 1998.

Nesse dia, a investigação apurou que o arguido pretendeu que Rui Pedro fizesse sexo com uma alegada prostituta a troco de dez euros, tendo referido que a criança tinha 14 anos.

A família comunicou o desaparecimento da criança às 22:00 e a GNR realizou buscas, conjuntamente com bombeiros, familiares e amigos de Rui Pedro.

Um mês depois do desaparecimento de Rui Pedro, a família admitiu que o menor aparecia numa reportagem de uma revista realizada na Eurodisney, em Paris, mas, nesse dia, as imagens das câmaras de vigilância estavam desligadas, como garantiu um representante da Disney Portugal.

Nas investigações, a alegada prostituta reconheceu o menor através de uma foto e, a 26 de Fevereiro deste ano, o MP decidiu levar a julgamento o arguido, acusando-o de rapto qualificado de Rui Pedro.»



in Público online, 12-4-2011


Dimitar Georgiev Kotov


Desapareceu em 2007
Nome: Dimitar Georgiev Kotov

Data de Nascimento: 09.10.1987

Idade Actual: 23 anos

Data de Desaparecimento: 14-12-2007

Natural: Bulgária

Nacionalidade: Bulgária

Filho de: Georgi Dimitrov Kotov e Vizginia Milkova Kotov

Altura: 1,70

Sinais Particulares:
Coxeia por lesão na perna esquerda, o que leva a usar bengala ou canadiana. Dedica-se à mendicidade.

Outras Informações:
Compleição Física: Franzino, bastante magro pesando cerca de 45Kg


Imagem e informações in http://www.policiajudiciaria.pt/


quarta-feira, 6 de abril de 2011

Desaparecimento de Rui Pedro: Suspeito de rapto coloca em causa testemunha-chave

«Afonso Dias já contestou a acusação do Ministério Público, considerando que o depoimento de um prostituta não pode ser considerado como credível.


- Filomena Teixeira, mãe de Rui Pedro -


Segundo diz a Defesa de Afonso Dias, suspeito de rapto qualificado de Rui Pedro, o jovem de Lousada que desapareceu em 1998, o depoimento da testemunha foi prestado dez anos após o desaparecimento do menor.

O arguido alerta ainda para o efeito que a forte mediatização do caso pode ter tido nos depoimentos das testemunhas que o implicam.»


in DN online, 06-4-2011


Buscas para achar utente desaparecido da Misericórdia de Montalegre seguem 4.ª-feira

«As buscas para encontrar o utente do Lar de S.José da Misericórdia de Montalegre desaparecido desde segunda-feira foram suspensas, mas recomeçam quarta-feira de manhã, informou à Lusa o comandante da GNR de Montalegre, Jorge Alves.

Segundo o comandante, as buscas prosseguem quarta-feira pelas 7:00, contudo, "durante a noite duas equipas da GNR e elementos dos bombeiros vão continuar a patrulha". Hoje, acrescentou, "as buscas centraram-se numa floresta, perto da aldeia de Castanheira de Chã", onde dois homens dizem ter visto o utente. Além disso, os elementos no terreno patrulharam a antiga residência do desaparecido e os terrenos agrícolas nas imediações, mas "nem uma pista encontramos", disse Jorge Silva.

O utente, de 84 anos, saiu segunda-feira de manhã do lar para passear pela vila de Montalegre, visitar os filhos e ver os terrenos agrícolas como "era habitual", disse à Lusa a directora técnica da instituição, Luísa Pereira. No entanto, acrescentou: "às 12:00 não regressou ao lar para almoçar pelo que avisamos os familiares e os funcionários da instituição para procura-lo".

Hoje, estiveram no terreno elementos da GNR de Montalegre e duas equipas cinotécnicas, militares do Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro (GIPS) da GNR de Vidago, e 16 homens dos Bombeiros de Montalegre.»


in DN online, 05-4-2011

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Chloé Esse

Desapareceu em 2009



Nome: Chloé Esse

Data de Nascimento: 17.03.1975

Idade Actual: 36 anos

Natural de: Espanha

Nacionalidade: Argentina

Data de Desaparecimento: 08.02.2009

Altura: 1,73

Cabelo: Castanho

Olhos: Verdes

Sinais Particulares:
Tez morena, magra, cabelo castanho, liso e comprido, olhos castanhos esverdeados

Outras Informações:
A desaparecida, que é residente em Alicante - Espanha, encontrar-se-ia em Sines e pretendia viajar para Sintra, passando por Setúbal e Lisboa. Deslocava-se num motociclo de marca Kawasaki, modelo ER-6n, de cor preta e com matrícula de Alicante - Espanha. É de salientar que é muda.


Foto e informações in http://www.policiajudiciaria.pt/