terça-feira, 29 de março de 2011

Karen Gant

Desapareceu em 2009



Nome: Karen Gant

Data de Nascimento: 01.06.1965

Idade Actual: 45 anos

Data de Desaparecimento: 07.02.2009

Altura: Média/alta

Cabelo: Castanho

Outras Informações:
A desaparecida sofre de perturbações psíquicas. Tem cabelo comprido e liso. Desapareceu do Sítio do Poço Partido na Praia do Carvoeiro, Porches, Algarve.


Imagem e informações in http://www.policiajudiciaria.pt/


segunda-feira, 28 de março de 2011

Cláudia Sofia Rego da Silva

Desapareceu em 2000



Nome: Cláudia Sofia Rego da Silva

Data de Nascimento: 21.02.1974

Idade Actual: 37 anos

Natural de: Portugal (Paranhos - Porto)

Filha de: José Francisco Rocha da Silva e Maria da Luz Fernandes do Rego

Data de Desaparecimento: 16.06.2000

Altura: 1,60/1,65

Cabelo: Louro

Olhos: Pretos

Outras Informações:
Cor do cabelo: Cabelos curtos e claros. Dias antes do desaparecimento havia sido vista a conduzir um jipe Nissan Patrol azul escuro, que não era propriedade sua. Local do desaparecimento: Viana do Castelo.


Imagem e informações in http://www.policiajudiciaria.pt/


domingo, 27 de março de 2011

Rita Slof Monteiro

Desapareceu em 2006



Nome: Rita Slof Monteiro

Data de Nascimento: 24.07.1987

Filha de: Luís Armando Gonçalves Monteiro e Maria Wilhelmina Slof

Natural de: Portugal (Porto - Matosinhos)

Nacionalidade: Portuguesa

Data de Desaparecimento: 17.02.2006

Idade Actual: 23 anos

Outras Informações:
Trajava calças de ganga azul, casaco escuro, calçava sapatilhas e transportava uma mochila pequena nas costas.


 Informações in http://www.policiajudiciaria.pt/
Imagem in Google


 


Vídeo SIC online, 18/12/2009


sexta-feira, 25 de março de 2011

Jeremi Jose Vargas Suárez

Desapareceu em 2007



Nome: Jeremi Jose Vargas Suárez

Nacionalidade: Espanha

Idade Actual: ?

Data de Desaparecimento: Entre 01.03.2007 e 31.03.2007

Outras Informações:
Segundo informações recebidas pelas autoridades espanholas, terá sido visto no Norte de Portugal, em Setembro de 2007


Imagem e informações in http://www.policiajudiciaria.pt/





Vídeo in YouTube


quarta-feira, 23 de março de 2011

José Ricardo Oliveira Gonçalves "apareceu e está bem de saúde."

«Bom Dia,

Vimos pelo presente informar que o jovem José Ricardo Oliveira Gonçalves, que se encontrava desaparecido desde o dia 07 de Março, apareceu e está bem de saúde.

Agradecemos todo o apoio demonstrado.

Agradecemos que a imagem e informação seja retirada do blog.

Atentamente,

Sandra Silva (familiar)»


Nota do editor de 'Desaparecidos em Portugal':
O texto em cima, foi recebido hoje por e-mail.
Assim, o nome e imagem de José Ricardo Oliveira Gonçalves, deixou de constar na lista de desaparecidos na barra direita deste blogue.

Miguel Ângelo Moreira da Encarnação

Desapareceu em 2009


Nome: Miguel Ângelo Moreira da Encarnação

Data de Nascimento: 30.09.1992

Idade Actual: 18 anos

Natural de: Portugal

Data de Desaparecimento: 14.07.2009

Outras Informações:
O menor foi institucionalizado na Casa do Lago, de onde se ausentou no próprio dia, ou seja, 14.07.2009, na companhia de um irmão Pedro Miguel Moreira da Encarnação, nascido a 30.11.1993. Última residência conhecida, a dos progenitores, Casal da Lapa, Asfamil, Cacém.




segunda-feira, 21 de março de 2011

Jéssica Miriam Meireles Cagarelho (deixou de constar na lista de desaparecidos da PJ)

Desapareceu em 04-3-2011

(Imagem removida)


Nome: Jéssica Miriam Meireles Cagarelho

Data de Nascimento: 01.12.1995

Data de Desaparecimento: 04.03.2011

Idade Actual: 15 anos

Altura: 1,55/1,60

Cabelo: Castanho

Olhos: Castanhos

Outras Informações:
Usa um piercing no lábio inferior.
Desapareceu de uma Instituição de Acolhimento sita em Vila Franca de Xira


Imagem e informações in http://www.policiajudiciaria.pt/


sábado, 19 de março de 2011

Sara Sofia Lopes dos Santos

Desapareceu em 2009



Nome: Sara Sofia Lopes dos Santos

Data de Nascimento: 01.12.2005

Natural: Portugal

Data de Desaparecimento: 01.01.2009

Cabelo: Castanho

Olhos: Castanhos

Sinais Particulares: No lado direito das costas, na zona lombar, ostenta um sinal vermelho.

Outras Informações: Usava fato de treino cor-de-rosa da marca nike e sapatilhas da mesma marca e cor





sexta-feira, 18 de março de 2011

Devido à epilepsia Rui Pedro pode ter esquecido a família

«Rui Pedro, o menino que desapareceu há treze anos, pode ter esquecido a família e a vida que teve em Lousada. A convicção é de Teresa Lavandeiro, médica do Hospital de S. João, no Porto, que ao ser ouvida pelos inspectores da Polícia Judiciária garantiu que caso Rui Pedro tenha estado alguns dias sem tomar os medicamentos para a epilepsia, doença que padecia desde os três anos, o mais certo é ter sofrido lesões cerebrais que o fizeram esquecer o passado.




Nas declarações constantes do processo que o CM consultou, a médica garante ainda que caso Rui Pedro esteja vivo e tenha perdido a memória pode nunca mais vir a recordar-se de quem era e dos momentos que passou juntos dos pais e da irmã Carina.

"O menino pode ter perdido todas as vivências passadas e sofrer uma grave alteração de personalidade", lê-se no processo.

A tese de Teresa Lavandeiro foi investigada pelos inspectores e adensou ainda mais a possibilidade de o menino estar inserido numa rede de pedofilia. Sem memórias de uma vida passada, seria bastante fácil para os raptores manipularem o menor, que hoje será um homem de 24 anos, fazê-lo acatar as suas ordens e levá-lo a acreditar que a sua identidade era outra.

A hipótese de Rui Pedro não se lembrar de quem é tinha sido também já colocada pela família. Após Afonso Dias ter sido acusado de rapto, Filomena, mãe do menor, confessou acreditar que o filho não se lembre da vida passada.

"Acredito que o Pedro está vivo, mas que se esqueceu de quem era. Ainda há dias houve um caso na Venezuela onde uma menina não se lembrava da família e acredito que só quando o Pedro voltar para casa é que se vai lembrar do seu passado", disse Filomena Teixeira.

PROTEGIDO DESDE A INFÂNCIA

Oriundo de uma família humilde e com seis irmãos, Afonso Dias sempre foi protegido pelos populares de Lousada, incluindo a família de Rui Pedro. Desde muito pequeno recebeu a ajuda de várias pessoas, que o incentivavam a ir à escola, davam-lhe comida e deixavam que tomasse banho em suas casas. O homem, que agora trabalha como camionista no estrangeiro, passou a juventude a realizar pequenos trabalhos domésticos que a população lhe pedia, conseguindo assim angariar algum dinheiro.

Foi exactamente com a intenção de ajudar Afonso que Filomena deixou que o homem cuidasse dos dois filhos e frequentasse a sua casa e a escola de condução. Durante muito tempo, Afonso teve a seu cargo Rui Pedro e a irmã. Ajudava-os a fazer os trabalhos da escola e levava-os várias vezes a passear.

"FALA NOS PAIS E OLHOS BRILHAM"

Rui Pedro é sempre caracterizado pela família como sendo um menino extrovertido, aventureiro e maduro para a idade que tinha. Gostava muito da irmã Carina e tinha uma adoração pelos pais, que está expressa numa das fichas escolares do menino juntas ao processo. "O Rui Pedro é inteligente. Os olhos brilham sempre que fala nos pais", escreveu a antiga professora do menor na altura.

DOENÇA PIOROU UM ANO ANTES

Rui Pedro começou a frequentar as consultas do Hospital de S. João um ano antes do desaparecimento, altura em que a doença piorou. O médico de família, que cuidava do menino desde os três anos, decidiu que o melhor seria o menor ser acompanhado por uma médica especializada na doença.»


in CM online, 18-3-2011


terça-feira, 15 de março de 2011

Pedro Miguel Moreira da Encarnação

Desapareceu em 2009




Nome: Pedro Miguel Moreira da Encarnação

Data de Nascimento: 30.11.1993

Data de Desaparecimento: 14.07.2009

Outras Informações:
O menor foi institucionalizado na Casa do Lago, de onde se ausentou no próprio dia, ou seja, 14/07/2009, na companhia do irmão Miguel Ângelo Moreira da Encarnação, nascido a 30/09/1992. Última residência conhecida, a dos progenitores, Casal da Lapa, Asfamil, Cacém.


Foto e informações in http://www.policiajudiciaria.pt/


segunda-feira, 14 de março de 2011

Brasil: Mãe cria ONG para ajudar outras mães de desaparecidos

«São Paulo - Há 15 anos que Ivanise Esperidião da Silva Santos procura pela filha desaparecida, que sumiu quando tinha 13 anos e voltava de uma festa de aniversário. “Minha filha desapareceu no dia 23 de dezembro de 1995, a 120 metros de distância da nossa casa, quando voltava da casa de uma colega da escola. E durante o tempo em que vivi a minha busca sozinha, cheguei à beira da loucura”, contou ela, em entrevista à Agência Brasil.

A busca solitária durou cerca de três meses, até que Ivanise informou o desaparecimento da filha no Centro Brasileiro em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, no Rio de Janeiro. Algumas semanas depois, foi convidada a participar da novela Explode Coração, da TV Globo, que abordava a situação de pessoas que tinham filhos desaparecidos. Lá, ela conheceu as Mães da Cinelândia, um grupo de mulheres que se uniu em torno do mesmo problema: filhos e netos desaparecidos. “Fiquei impressionada em ver a organização daquelas mães, irmanadas pelo mesmo objetivo de encontrar os seus filhos”, relatou Ivanise. Foi também por causa da novela que ela conheceu Vera Lúcia Gonçalves, de São Paulo. As duas criaram a Associação Brasileira de Busca e Defesa à Criança Desaparecida, mais conhecida como Mães da Sé, que funciona em desde março de 1996 na capital paulista.

Desde então, a organização não governamental (ONG) Mães da Sé já cadastrou mais de 10 mil casos de pessoas desaparecidas, a maior parte no estado de São Paulo. Desse total, 2.347 pessoas foram encontradas com vida e 206, mortas. Na ONG, Ivanise observou que, na grande maioria, as vítimas são crianças de pele clara e bem afeiçoada "e de classe social muito baixa”, disse Ivanise. Em São Paulo, segundo ela, as meninas são maioria entre crianças e adolescentes desaparecidos. Apesar de tudo, ela não perde a esperança de rever a filha. “O que tem me mantido viva é a certeza de que um dia eu vou encontrá-la. O dia em que eu perder a esperança, eu morro”.

O Mães da Sé tem como missão colaborar na elucidação de casos de desaparecimento de pessoas e fiscalizar e apoiar a atuação das autoridades governamentais. Contatos com o Mães da Sé podem ser feitos por meio do endereço eletrônico http://www.maesdase.org.br/, pelo telefone (0xx11) 3337-3331 ou no endereço Rua São Bento, 370 - 9º andar, conjunto 91, sala 02, no centro de São Paulo»


(13-3-2011)

domingo, 13 de março de 2011

Desaparecimento de Rui Pedro: Martirizam família com pistas falsas


Bruxos e videntes são os que mais a têm contactado


«A partir do momento em que Afonso Dias foi acusado do rapto de Rui Pedro, o menino desaparecido de Lousada há 13 anos, a família voltou a receber dezenas de telefonemas com pistas falsas sobre o paradeiro da criança, que hoje será já um homem, de 24 anos.

"Voltou tudo ao mesmo. Ainda no outro dia recebi uma chamada de um bruxo que dizia saber onde estava o meu sobrinho. Disse-lhe logo que já estávamos cansados deste tipo de telefonemas e que não nos incomodassem mais. As pessoas aproveitam-se da nossa dor", contou Firmino Mendonça, tio de Rui Pedro.

Bruxos e videntes são quem mais tem procurado a família, prometendo, através dos poderes do oculto, encontrar o menor. "Dizem-nos que tiveram visões, que sabem onde está o Rui Pedro, mas nós temos é de nos agarrar à fé e continuar a acreditar no trabalho da polícia", explicou o tio.

Com o passar dos anos, as pistas falsas foram-se tornando mais raras, mas o facto de o MP ter acusado Afonso, de 34 anos, de rapto qualificado, há precisamente duas semanas, trouxe fantasmas antigos.

"Basta a comunicação social começar a falar no caso que os telefonemas aparecem. Nenhuma das pistas se revelou verdadeira", disse João André, primo de Rui Pedro.

Os telefonemas e as tentativas de extorsão e burla têm causado enorme angústia na família, que nos últimos anos seguiu todas as pistas, na tentativa desesperada de encontrar o menino desaparecido.

"Ganhamos sempre esperança de que seja verdade. Mas depois percebemos que, mais uma vez, nos enganaram, que queriam era ver se arranjavam algum dinheiro", explicou João André.»


in CM online, 13-3-2011


sábado, 12 de março de 2011

Homem residente em Queluz desapareceu ontem no Algarve

«Um homem de 54 anos, residente em Queluz, Sintra, desapareceu ontem da casa de amigos na zona de Estoi (Algarve). O alerta foi dado pelas 15h30 e a GNR de Faro desencadeou buscas na zona, com cães, que decorriam ainda à hora do fecho desta edição. A operação estava a ser apoiada pelos bombeiros locais.»


in CM online, 12-3-2011

Caso Rui Pedro: Instituto de Apoio à Criança considera "indubitavelmente positivo" que Ministério Público tenha deduzido acusação

«O Instituto de Apoio à Criança (IAC) considerou hoje "indubitavelmente positivo" que o Ministério Público tenha deduzido acusação contra o principal suspeito no desaparecimento do menor Rui Pedro, um caso que remonta a 1998.


- Rui Pedro -

Em comunicado, o IAC congratulou-se com a "maior consciencialização" nos casos de desaparecimento de crianças, que apontou como responsável pela "valorização [pelo Ministério Público] de indícios probatórios que não tinham sido considerados relevantes".

O Instituto frisou que desde 1988 a linha SOS Criança já atendeu "mais de 100 mil apelos" e destacou a criação, em 2001, do número único europeu 116000, destinado a recolher alertas sobre crianças desaparecidas.

O caso do desaparecimento de Rui Pedro suscitou "enorme indignação e revolta", frisa o IAC, que lembra que desee 2008 insiste para que "não sejam omitidas no registo criminal pelo simples decurso do tempo as condenações relativas aos crimes sexuais contra crianças" e a necessidade de apresentação do registo criminal das pessoas que se candidatem a empregos em que lidam com crianças.

O principal suspeito do desaparecimento de Rui Pedro, visto pela última vez a 04 de Março de 1998, foi acusado do crime de rapto no fim de Fevereiro.

As pistas que ligariam o desaparecimento de Rui Pedro, há 13 anos, a redes de pedofilia internacionais foram fechadas durante a investigação, que em 2003 passou para as mãos do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).»


Texto in Destak online, 11-3-2011
Imagem in Google


Desaparecidos

«Joana, Maddie e Rui Pedro nunca poderão desaparecer da nossa memória. São crianças desaparecidas no nosso país, deixando atrás de si apenas um rasto de dor e de dúvida. Estão ainda vivas ou morreram? Terão sido vítimas de homicídio, de sequestro ou de tráfico de seres humanos? Quais foram os autores dos crimes que contra eles terão sido cometidos e qual terá sido o respectivo móbil?


- Fernanda Palma, Professora Catedrática de Direito Penal -


A mãe e um tio de Joana foram condenados por homicídio qualificado, sem que o cadáver, todavia, tivesse sido descoberto até hoje. No caso de Maddie, chegou a haver arguidos, incluindo a própria mãe, mas o inquérito foi arquivado. O processo de Rui Pedro conheceu agora um novo impulso, passados treze anos, com a acusação pelo crime de rapto da última pessoa com quem a criança foi vista.

O desaparecimento de uma criança constitui, em regra, um trauma incalculável para os pais. Mas também produz uma enorme comoção em toda a comunidade, que se identifica com a dor dos pais e encara as crianças, seres especialmente vulneráveis, como o melhor de nós mesmos, o que está em consonância com as agravações previstas no Código Penal quando elas são vítimas de crimes.

Um desaparecimento corresponde sempre a um enorme desafio para a investigação criminal. Porém, a ausência de "corpo do delito", ou seja, de provas materiais quanto ao objecto da acção, não impede, embora dificulte, a punição dos agentes. Uma investigação desencadeada logo a seguir ao desaparecimento, que explore todas as pistas e recorra à cooperação internacional, constitui a melhor resposta.

Na verdade, a existência de um espaço de livre circulação de pessoas, sem fronteiras internas, que já abrange 27 Estados europeus – o espaço Schengen –, torna mais fácil a circulação de indivíduos e organizações que se dedicam a actividades criminosas. Entre essas actividades, conta-se o tráfico de pessoas para fins de exploração sexual ou laboral, numa versão moderna e assustadora do esclavagismo.

Ao nível europeu, existe uma linha telefónica gratuita (116 100) para participar o desaparecimento de crianças, a que já aderiram 12 Estados da União, incluindo Portugal. No nosso país, o seu funcionamento é assegurado pelo Instituto de Apoio à Criança, ao abrigo de um protocolo celebrado com o Governo. A criação desta linha foi inspirada na comprovada necessidade de um alerta rápido.

A responsabilidade de proteger as crianças e assegurar o seu livre desenvolvimento é uma responsabilidade colectiva. Compete, em primeiro lugar, à família, que não pode esquecer o seu papel fundamental, mas também à escola e às instituições de solidariedade, de justiça e de segurança. E pertence, enfim, a toda a comunidade, que ao proteger as crianças garante o seu próprio futuro.»


por Fernanda Palma, Professora Catedrática de Direito Penal
in CM online, 06-3-2011

sexta-feira, 11 de março de 2011

José Ricardo Oliveira Gonçalves (Actualização: "apareceu e está bem de saúde")

«Um estudante da Universidade do Minho está desaparecido desde a tarde de segunda-feira. José Gonçalves foi visto pela última vez às 16 horas daquele dia junto ao pólo da Universidade, em Azurém, Guimarães.

(Imagem removida)


Segundo o JN apurou junto de uma colega de curso, José saiu das aulas mais cedo, tendo faltado ao último bloco, das 16 às 18 horas. Assim, quando deveria ter chegado a casa, por volta das 19 horas (mora em Adaúfe, Braga), não apareceu.

Segundo a jovem, os pais ainda estão desesperados à procura de José Ricardo Oliveira Gonçalves, de 19 anos, aluno do segundo ano do curso de Engenharia das Comunicações (Miecom), em Guimarães. José é descrito, pelos amigos, como "uma pessoa pacata, bom aluno, e com muito interesse pela área da electrónica".

José tem o telemóvel desligado desde o final da aula das 16 horas do dia 7 de Março, de Complementos de Electrónica, na sala B2 33. Vários estudantes da Uminho em Guimarães já espalharam cartazes nas ruas de Guimarães e fizeram passar a mensagem do desaparecimento, através da Internet, onde pedem informações sobre o paradeiro de José Gonçalves. Também nas redes sociais se alastra a busca de José Ricardo, com vários alunos, colegas, familiares e docentes a procurarem ajuda na busca do estudante de Engenharia.»


Texto e imagens in JN online, 11-3-2011


Actualização do post:

«Bom Dia,

Vimos pelo presente informar que o jovem José Ricardo Oliveira Gonçalves, que se encontrava desaparecido desde o dia 07 de Março, apareceu e está bem de saúde.

Agradecemos todo o apoio demonstrado.

Agradecemos que a imagem e informação seja retirada do blog.

Atentamente,

Sandra Silva (familiar)»


Nota do editor de 'Desaparecidos em Portugal':
O texto em cima, foi recebido hoje, 23-3-2011, por e-mail.
Assim, o nome e imagem de José Ricardo Oliveira Gonçalves, deixou de constar na lista de desaparecidos na barra direita deste blogue.

Tatiana Paula Mesquita Mendes ou Odete Araújo Freman ou ainda Odete Araújo Freman Frima

Desapareceu em 2005




Data de Nascimento: 05.06.1998

Natural de: Guiné-Bissau


Foi considerada como desaparecida em Maio de 2005. Foi "adoptada" por um casal com a concordância da mãe. Viajou para Portugal em Maio de 2004 com o casal. Porém, cerca de um ano depois, em Maio de 2005, a mãe adoptiva passou a informação que a menor tinha por si sido entregue a uma outra pessoa, ainda em 2004, e que a menina tinha falecido depois algures na zona de Badajoz/Espanha, em acidente de viação.





quinta-feira, 10 de março de 2011

Sofia Catarina Andrade de Oliveira

Desapareceu em 2004



«Sofia Catarina Andrade de Oliveira é a criança mais nova na lista que a PJ tem de casos por resolver de crianças desaparecidas. Na altura contava apenas dois anos. Desapareceu em Câmara de Lobos, na Madeira. Os pais da criança estavam já separados na altura. A criança residia com a mãe e o pai de Sofia vive ainda nos Açores.»


Texto in DN online, 02-11-2007


quarta-feira, 9 de março de 2011

Rui Manuel Correia Pereira

Desapareceu em 1999




«O dia 2 de Março de 1999 será para sempre recordado em Vila Nova de Famalicão como o dia em que Rui Manuel Pereira desapareceu sem deixar rasto. No mesmo mês, um ano antes, a 52 km, em Lousada, tinha desaparecido Rui Pedro. O menino de Famalicão tinha 13 anos de idade. Hoje terá 25.

A sua fotografia difundida no site da Polícia Judiciária e tantas vezes reproduzida em acções de solidariedade mostra um menino que não teve permissão para crescer com o amparo do pai e da mãe. A vida, madrasta, obrigou-os a emigrar para França, com os outros dois filhos. Rui Manuel Pereira estará longe da vista mas não do coração. Os pais nunca se conformaram.

O processo foi transferido para o Ministério Público de Famalicão e teve um arquivamento condicional. No entanto, o inquérito poderá vir a ser reaberto caso surjam novas pistas sobre o desaparecimento do jovem. O seu arquivamento final só acontecerá se se concluir que não existe crime ou se o tempo para aplicação de crime prescrever. Para já, Vila Nova de Famalicão está a organizar um movimento para voltar a lembrar o Mundo da sua criança desaparecida.»


Texto in CM online, 06-3-2011
Imagem in Google


terça-feira, 8 de março de 2011

João José Gomes Teles

Desapareceu em 1998



«Doze anos depois, João José Gomes Teles continua desaparecido. O jovem, então com 16 anos, foi visto pela última vez a seis de outubro de 1998, em Câmara de Lobos. Daí para cá, a família vive em ânsia pelo seu regresso.


João José Gomes Teles está desaparecido há 12 anos. A seis de Outubro de 1998 a sua família perdeu-lhe o rasto. A última vez que o viram foi em Câmara de Lobos, no Largo do Machiqueiro.

Desde então, o jovem madeirense, natural e outrora residente no Estreito de Câmara de Lobos, então com 16 anos, deixou de ser visto pelos seus familiares e amigos.

O jovem era estudante do nono ano na escola do Estreito de Câmara de Lobos e na altura do desaparecimento vestia umas calças de ganga azul e camisa aos quadrados de cor verde e amarela e riscas pretas. Calçava sapatos de borracha de cor preta e meias brancas.

Em declarações ao JM, o irmão do desaparecido, Vasco Teles, sublinha a esperança da família em ver o irmão regressar a casa e reitera o apelo para que quem saiba de mais informações que as transmita à Polícia Judiciária ou então à própria família.

Se estiver vivo, o jovem tem 28 anos de idade (nasceu a um de Março de 1982).

Os dados relativos ao desaparecimento do jovem continuam a constar da lista da Polícia Judiciária, conforme se pode constatar no site da PJ, sendo que qualquer informação deve ser comunicada preferencialmente para o Departamento de Investigação Criminal do Funchal.

Para além daquele jovem, outra criança madeirense está dada como desaparecida: Sofia Catarina Andrade de Oliveira, desaparecida a 22 de Fevereiro de 2004. Também é natural de Câmara de Lobos. Se for viva tem oito anos.»



Imagem in PJ online

segunda-feira, 7 de março de 2011

Cláudia Alexandra Silva e Sousa (carricinha)


Desapareceu em 1994



Cláudia Alexandra Silva e Sousa, conhecida como "carricinha", desapareceu há 17 anos, e contava na altura sete anos. (tem agora 24 anos)

Natural de Oleiros (Vila Verde, Braga), desapareceu no Porto.

Sinais particulares: Uma cicatriz com cerca de 10 cm na coxa direita, uma cicatriz no lábio inferior e outra num dedo da mão.


Imagem e fonte informativa: http://www.policiajudiciaria.pt/


domingo, 6 de março de 2011

Filomena Teixeira, mãe de Rui Pedro: “Vai voltar e eu estarei à sua espera”

«Filomena tem esperança de voltar a estar com o filho, Rui Pedro, desaparecido em 1998, então com 11 anos.

- Filomena, de 49 anos, continua a acreditar que voltará a ver o filho-

"Não lhe perdoo. Nunca. Ele tem de ir para a cadeia." Revoltada mas sem forças, Filomena Teixeira tenta falar o menos possível de Afonso Dias, o homem de 33 anos acusado há uma semana de rapto qualificado de Rui Pedro, o seu filho. "Ele tem de ir para a cadeia", reforça Filomena, que espera, embora sem grandes esperanças, que Afonso explique em tribunal o que aconteceu ao menino, desaparecido há 13 anos.

Nos primeiros tempos, "Méninha", como é carinhosamente tratada em Lousada, escrevia diariamente ao filho. Mas deixou recentemente de o fazer. "Passei a escrever em ‘post-it’ tudo o que faço relacionado como o Rui Pedro. Depois colo-os em capas transparentes que arquivo. Está tudo guardado no quarto dele, que nunca foi mexido. Só tem caixotes de processos que juntei para ajudar a procurá-lo", explica a mulher a quem roubaram o direito de acarinhar e ver crescer o filho.

Pouco resta do que era antes do dia 4 de Março de 1998. "Esta angústia corrói-me todos os dias. Já estive internada várias vezes e houve uma vez em que nem reconhecia a minha família", explica Filomena, de 49 anos, com o olhar vazio. "Ele há-de voltar, entrar por aquela porta, e estarei à espera dele. É nisso que penso todos os dias", conta Filomena, no único momento em que os seus olhos, vidrados de emoção, ganham uns segundos de luz.

Filomena Teixeira conta que os últimos dias têm sido particularmente difíceis. Depois de ter procurado tudo, seguido todas as pistas, todos os enganos, a acusação contra Afonso traz um trago amargo de derrota. "Deveriam tê-lo obrigado a falar naquele dia, forçado a dizer onde levou o Pedro", acentua. As noites é que continuam a ser um terror. "Vejo o Pedro. Vejo-o e não o consigo alcançar", desabafa.

AFONSO EM SILÊNCIO
A acusação do Ministério Público apanhou Afonso Dias e a esposa de surpresa. Quem o diz é uma amiga da família, que afirma também que, neste momento, o homem suspeito de raptar Rui Pedro prefere manter-se em silêncio. "Ele já contratou um advogado e, por agora, não quer falar. Nem ele, nem a mulher", revelou.

Entretanto, na urbanização do Carvalhal, em Freamunde, Paços de Ferreira, ninguém avistou Afonso Dias na última semana. "Vi-o no domingo à noite, mas depois ele saiu com o camião", contou Eva Matos ao CM.

É também esta vizinha da família Dias quem afirma que Afonso costuma passar a semana inteira fora de casa. "É motorista internacional e chega a estar 15 dias sem vir a Portugal", sustentou.

A informação é confirmada por outros vizinhos, que atestam, de igual modo, o carácter reservado de Afonso. "Aqui, toda a gente sabia que ele tinha estado envolvido no caso do desaparecimento do menino. Mas não tenho nada a dizer dele, nunca arranjou problemas, embora também não conviva muito com as pessoas", contou uma comerciante.

Natural de Lousada, Afonso Dias vive em Freamunde, terra natal da esposa, de quem tem um filho de oito anos.

ABANDONOU BAIRRO SOCIAL
Após o desaparecimento de Rui Pedro, Afonso Dias e os pais abandonaram o bairro social onde viviam e foram residir para uma urbanização. "Não sabemos bem como, mas um ano depois ele apareceu cheio de dinheiro e comprou uma casa nova", explicou ao CM um familiar de Rui Pedro. O homem gastou uma elevada quantia a mobilar a nova casa, onde agora vive com o filho e a mulher, e tratou também de dar uma vida mais luxuosa ao pais.

PAIS EM CONTACTO COM LISBOA
"Falo quase todos os dias com a procuradora Cândida Almeida. Estamos sempre em contacto. Toda a equipa tem sido muito atenciosa connosco", revelou ontem ao CM Filomena Teixeira, que admite que a intensificação da investigação para acusar Afonso de rapto qualificado era do conhecimento da família há muito tempo.

"Nós não podíamos era dizer nada, mas sabíamos de tudo o que estava a ser feito", realçou, esperando que possa haver um novo fôlego para saber o que aconteceu ao menino, na altura com 11 anos. "A nossa esperança é que esta acusação venha dar um novo desenvolvimento ao caso", sublinha Manuel Mendonça, pai de Rui Pedro.

AVÔ GASTOU FORTUNAS
O pai de Filomena liderou uma luta incessante para tentar encontrar o neto, até que um acidente de tractor lhe roubou a vida. "O meu pai gastou fortunas com pessoas que diziam saber do Rui Pedro. Infelizmente não viveu o suficiente para ver o neto de novo", desabafa Filomena, que agora está a apoiar a mãe, internada no hospital de Penafiel após ter sido operada à bacia.»


in CM online, 06-3-2011

sábado, 5 de março de 2011

Jorge Sepúlveda

«Jorge Sepúlveda tinha 14 anos quando desapareceu da sua aldeia, em Massarelos. Foi em 1991 e é o caso mais antigo que consta da base de dados da Polícia Judiciária sobre menores desaparecidos. Há nomes que entram e saem, mas há os que por lá permanecem sem que seja encontrada qualquer explicação para o seu desaparecimento.




A maioria dos rostos de menores são do sexo masculino, como o Rui Pedro, o Rui Pereira ou o José Gomes Teles. Suspeita-se que poderão ter sido levados por redes de pedofilia. Suspeita-se.

Mas uma mulher recusa-se a deixar cair o desaparecimento do seu filho no esquecimento. É Filomena Teixeira, a mãe de Rui Pedro que o viu pela última vez há dez anos. Tinha ele 11 anos, quando desapareceu de Lousada. Uma década de buscas que deram origem à Associação de Portuguesa de Crianças Desaparecidas (APCD), criada há um ano, e a uma página na Internet, com o desenho de um rosto que se pensar ser o do filho na actualidade.

A lista da PJ vai mantendo uma média entre nove e 11 casos, menos dos que investiga em cada semana, mas a grande maioria são situações que não demoram mais de cinco dias a resolver. Em regra, trata-se de raparigas entre os 14 e 17 anos e decidiram fugiram de casa.

Os outros, os que permanecem, podem ter sido apanhados em redes de predadores sexuais ou de tráfico de órgãos. São as explicação mais plausíveis dadas por técnicos e autoridades policiais. Seja em Portugal ou no estrangeiro. A organização das Nações Unidas para a infância, UNCEF, estima que 1,2 milhões e crianças são anualmente vítimas de tráfico humano.

O desenvolvimento da Internet aproximou as pessoas, mas nem sempre pelos melhores motivos. Aumentam os crimes sexuais de aliciamento e pornografia através da Net, o que levou os instituições internacionais, nomeadamente a Comissão Europeia, a tomar medidas contra a proliferação de mensagens electrónicas que fomentem tais crimes.»


Texto in DN online, 22-11-2008
Imagem in Google

sexta-feira, 4 de março de 2011

Rui Pedro Teixeira Mendonça - Faz hoje 13 anos que desapareceu

Rui Pedro desapareceu há 13 anos



Informações sobre o Rui Pedro
Nome: Rui Pedro Teixeira Mendonça
Idade: 11 anos (quando desapareceu)
Local de Nascimento: Vila de Lousada (concelho limítrofe do Porto)
Data de Nascimento: 28.01.1987
Sexo: Masculino
Olhos: Castanhos
Cabelo: Castanho
Morada: Lousada - Portugal
Desapareceu: No dia 04.03.1998 às 14h00 horas locais
Lugar: Lousada (perto do domicílio familiar)


A História do Rapto
(contada pelo padrinho)

«No dia 4 de Março de 1998 o Rui Pedro, depois do almoço, pegou na sua bicicleta e, por volta das 14 horas, passou no escritório da mãe, o qual fica mesmo em frente á sua casa, pedindo-lhe autorização para sair de carro com um "amigo" chamado Afonso, de 22 anos de idade. A mãe recusou o pedido e disse-lhe para ir brincar com a sua bicicleta para um terreno baldio mesmo atrás do seu escritório (local com caminho em terra, em circulo, que, por não ser local de passagem, quase não tem trânsito e onde se faziam, de vez em quando, corridas de cavalos).
No final da tarde, o professor de explicações, que o aguardava desde as 17 horas, estranhou o facto do Pedro ter faltado (pois nunca o tinha feito) e avisou os pais que se puseram de imediato a procurá-lo.
Durante as buscas, vieram a saber que um senhor vizinho tinha encontrado a bicicleta por volta das 15 horas, escondida no mato, na pista de cavalos onde o Pedro tinha sido visto a andar de bicicleta.
Como o Rui Pedro tinha marcado o encontro com o tal Afonso, procurou-se indagar sobre o seu paradeiro.
Encontrado este, perguntaram-lhe se tinha visto o Pedro, ao que ele, com demasiada calma, respondeu que não. Mais tarde veio a saber-se que este indivíduo foi visto no local onde o Rui Pedro tinha estado a andar de bicicleta, a conversar com ele num Fiat Uno preto (do irmão). Ora, foi exactamente nesse local que apareceu a bicicleta.
Estranhamente o irmão tinha-lhe emprestado o automóvel para fazer a inspecção periódica obrigatória, sendo de salientar que mais tarde no seu depoimento veio a verificar-se que não a fez, tendo andado a passear toda a tarde por locais incertos e sem qualquer destino. A GNR, que o interrogou nesse dia e que nos acompanhava nas buscas, presenciou, no posto de Lousada, quando o avô da criança (meu pai) lhe perguntou desesperado onde estava o Rui Pedro (oferecendo-lhe tudo aquilo que ele quisesse pela resposta), ao que este respondeu a chorar que não sabia mas que se quisessem encontrá-lo deveriam ser fechadas as fronteiras pois ele podia estar já muito longe, a caminho do estrangeiro. E, logo de seguida, confrontado com uma testemunha - o André , primo do Rui Pedro, que veio contar a conversa que o Afonso tinha tido com ele e com o meu afilhado, o Afonso tentou impedi-lo de falar, ameaçando-o. Mesmo assim o André veio a dizer que o Afonso os tinha convidado para irem no seu carro ás prostitutas e que tinham combinado encontrarem-se num outro local chamado Quinta da Costilha. Disse também que faltou a esse encontro porque a mãe não o tinha deixado sair de casa.
Enquanto isto decorria, e durante essa noite, telefonamos para tudo e para todos, e a família juntamente com a GNR, os quais levaram cães treinados, os Bombeiros e os populares reviramos Lousada em peso á procura do Rui Pedro. Durante a madrugada, fui ao piquete da Policia Judiciaria pedir auxilio, pois tudo indiciava que o Pedro tivesse sido raptado, tendo obtido como resposta que o piquete não podia fazer nada e que eu tinha que ir pedir ao juiz da comarca que contactasse com as autoridades locais para saber que tipo de crime era e que, só se estes considerassem ser rapto, é que eles poderiam intervir.
Expliquei-lhes o sucedido e implorei-lhes que viessem e que agissem o mais urgente possível, pois o dia seguinte poderia ser tarde demais, mas, por mais que argumentasse, nada consegui. 
Continuamos, assim, a procurar e, no dia seguinte, após a abertura do tribunal ás 09.30, conseguimos que a Delegada do Ministério Público solicitasse á Policia Judiciária a sua intervenção.
Durante a tarde, chegaram á localidade vários agentes da Polícia Judiciária e, durante os dias seguintes, andaram a pé a procurar, juntamente connosco, no mato e nas redondezas, poços, presas, rios etc., partindo do principio de que o Pedro estivesse caído em qualquer lugar. Nunca, até hoje, consideraram que o Pedro tivesse sido raptado! Sucede, no entanto, que recebemos já milhares de telefonemas e, entre outras chamadas de pessoas que dizem ter em sua posse o Pedro ou então que sabem onde ele está, foi-nos inclusivamente pedido um resgate. Recebemos também uma chamada em que uma criança com a voz igual á do Pedro só consegui chamar pela mãe, tendo sido cortada a comunicação por alguém que lhe tirou o telefone das mãos e depois desligou. Nenhuma destas chamadas foi localizada, muito embora, e é isto o mais incrível, o juiz, desde os primeiros dias e a nosso pedido, tenha autorizado que os nossos telefones estivessem sob escuta, conforme mandam as nossas demoradas leis. E sempre que pergunta-mos se seguiram alguma das pistas dadas pelos telefonemas, perguntam-nos como é que o poderiam fazer, se nem os ouviram, logo acrescentando que, mesmo que os ouvissem, nada poderiam fazer para saber quem esteve a ligar. E, perante a nossa resposta de que existem meios para o fazer, dizem-nos que isso só nos filmes! Como podemos aceitar tal resposta, se a situação em causa é bem real?! Como compreender que um polícia nos responda, quando perguntamos se existe alguma pista, que não fazem a mínima ideia de onde possa estar Pedro!? Revoltante toda a burocracia, desleixo e falta de meios com que se lida com um caso de rapto de uma criança e é essa revolta a razão da minha queixa, muito embora nem me sinta no direito de dizer que estou prejudicado, pois a minha dor é tão pequena se comparada com aquilo por que está a passar esta criança.»

quinta-feira, 3 de março de 2011

Madeleine McCann (Maddie)



- Madeleine McCann -


Cronologia do desaparecimento de Maddie


Os factos principais sobre o desaparecimento de Madeleine McCann, a 3 de Maio de 2007, de um complexo turístico na Praia da Luz, concelho de Lagos, Algarve.

2007

03 Maio: Madeleine, menina britânica de três anos, desaparece do quarto onde dormia com os dois irmãos gémeos num apartamento do aldeamento turístico Ocean Club, na Praia da Luz. Os pais, ambos médicos (o pai é cardiologista, a mãe médica de clínica geral), jantavam com um grupo de amigos num restaurante do 'resort' a cerca de 50 metros do apartamento. Tinham chegado ao Algarve a 28 de Abril.

05 Maio: O director da Polícia Judiciária (PJ) de Faro, Guilhermino Encarnação, disse estar em situação de assegurar que a criança terá sido raptada e que todos os caminhos apontam para um crime de rapto, existindo já um 'esboço' de um suspeito. O porta-voz da PJ para o caso assegura que não recai qualquer tipo de suspeita sobre familiares e amigos da criança.

14 Maio: Robert Murat é ouvido durante 14 horas no Departamento de Investigação Criminal (DIC) da PJ em Portimão e torna-se no primeiro arguido no processo do desaparecimento da menina.

31 Julho: A PJ, elementos da Polícia britânica e dois cães, treinados para detectar sangue e odores a cadáver, inspeccionam o apartamento de onde a menina desapareceu.

11 Agosto: A PJ admite que Madeleine possa estar morta.

06 Setembro: Kate McCann é inquirida na PJ de Portimão durante 11 horas.

07 Setembro: O casal McCann volta a ser ouvido no DIC de Portimão. O advogado dos McCann, Carlos Pinto de Abreu, anuncia que Kate e Gerry McCann foram constituídos arguidos.

09 Setembro: Kate e Gerry McCann regressam a Inglaterra e voltam a reclamar inocência.

02 Outubro: O titular do processo "Maddie" e coordenador da PJ de Portimão, Gonçalo Amaral, em declarações ao "Diário de Notícias", critica a Polícia britânica, por "andar a fazer o que o casal [McCann] queria" e é depois demitido da função e afastado do processo "Maddie".

08 Outubro: Paulo Rebelo, com carreira no combate à droga e na Directoria de Lisboa da PJ, é anunciado como substituto de Gonçalo Amaral à frente da investigação sobre o desaparecimento de Madeleine McCann.

2008

11 Janeiro: O Ministério Público pediu o alargamento do prazo do segredo de Justiça do processo por mais três meses, revelou à Lusa fonte da Procuradoria-Geral da República.

19 Março: A PJ devolveu os bens apreendidos a Robert Murat.

13 Abril: Robert Murat pede indemnizações por difamação a vários órgãos de comunicação social britânicos. Murat quer processar 11 jornais britânicos e o canal de televisão Sky News por difamação, num processo que lhe pode render mais de dois milhões de libras (2,5 milhões de euros).

24 Abril: O ex-coordenador da PJ de Portimão, Gonçalo Amaral, solicitou a pré-reforma após 38 anos de serviço, para "recuperar a liberdade de expressão". O advogado de Gonçalo Amaral declara que o inspector que liderou o caso "Maddie" vai lançar este ano um livro onde irá desvendar "pormenores sobre a investigação" relacionada com o desaparecimento da menina inglesa.

30 Junho: Último dia de trabalho de Gonçalo Amaral na PJ de Faro, altura em que declara que o afastamento da investigação foi "acto perigoso".

16 Julho: O Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, anuncia que vai apresentar "uma solução" para o "caso Maddie" no dia 21 de Julho.

17 Julho: O primeiro arguido do caso "Maddie", Rober Murat, vai receber cerca de 800 mil euros de jornais britânicos que reconheceram ter publicado sobre ele notícias difamatórias e falsas.

21 de Julho: a Procuradoria-Geral da República anuncia o arquivamento do processo "por não se terem obtido provas da prática de qualquer crime".


Texto in JN online, 21-7-2008
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quarta-feira, 2 de março de 2011

Inês Guerra Alves



Desapareceu em Março de 2010






«A Inês nasceu a 13 de Abril de 1999. Os pais da Inês separaram-se um ano depois. Logo após a separação a mãe da Inês - Maria João Henriques Guerra, nascida a 22 de Abril de 1967, foi para casa dos avós maternos tendo impedido durante um longo período de tempo o contacto da menor com o pai e família paterna, apesar da discordância dos outros familiares. Após a Regularização do Poder Paternal e consequente Divórcio (apesar de o pai ter pedido guarda conjunta) o Tribunal entregou a menor à guarda da mãe, mas com obrigações específicas na sua educação e desenvolvimento da menor, nomeadamente contacto regular com progenitor. Episódios semelhantes se sucederam tendo como consequência vários recursos em Tribunal para que a situação se alterasse.

Assim a menor vivia na residência da avó com a mãe até que em Março de 2010 ambas desapareceram sem deixar rasto.

Poderão estar as duas em perigo ou até mesmo, só a criança, visto a mãe da menor denotar também e ao longo do tempo, atitudes de uma pessoa com distúrbios comportamentais e emocionais, que são do conhecimento de todos os familiares e que actualmente se têm tornado cada vez mais evidentes aos olhos de todas as pessoas que com ela se têm relacionado pessoal e profissionalmente. A Inês deixou de ir á Escola, chumbou por faltas e não foi pedida a sua transferência escolar.

O caso foi comunicado ás Policias e ao Tribunal que procede a diligências de localização.

A menor tinha uma boa relação com o Pai.

Apenas a sua mãe sabe onde está a Inês. A mesma entendeu desobedecer ao Tribunal, desafiar as regras, privando as pessoas de família e colegas do seu contacto e restringindo também os direitos da menor.

Ninguém sabe do paradeiro de ambas, nem família materna, nem paterna.

Agradecemos a quem tenha alguma informação que contacte através :


Suspeita-se que ambas se encontrem na SUIÇA.

Inès était né le 13 avril 1999. Les parents d'Agnès séparés un an plus tard. Peu de temps après la séparation d'avec la mère-Maria Inês Henriques João Guerra, né le 22 avril 1967, était à la maison des grands-parents maternels avoir empêché pendant une longue période de temps de moins de contacts avec leur père et leur famille paternelle, en dépit de désaccords d'autres parents. Après l'ajustement de responsabilité parentale et le divorce ultérieur (même si le père avait demandé la garde conjointe), la Cour a plus la garde de la mère, mais avec des obligations spécifiques dans leur éducation et le développement de l'enfant, y compris des contacts réguliers avec les parents. épisodes semblables ont suivi résultant de plusieurs éléments à la Cour que la situation allait changer.

Ainsi, la partie inférieure de la résidence de la grand-mère vivait avec sa mère jusqu'à ce qu'en Mars 2010, deux ont disparu sans laisser de traces.

Les deux peuvent être en danger, ou même seulement l'enfant puisque la mère a également désigner le plus petit et au fil du temps, les attitudes d'une personne souffrant de troubles émotionnels et comportementaux, qui sont connus à tous les membres de la famille et qui ont actuellement de plus en plus évident aux yeux de toutes les personnes qui communiquent avec lui personnellement et professionnellement. Ines gauche pour aller à l'école, dirigée par des fautes et n'a pas demandé le transfert de leur école.

Le cas a été signalé à la police et la Cour de prendre des mesures de localisation.

Le plus petit a été une bonne relation avec le Père

Seule sa mère sait où Agnès. Le même désobéir lieu Cour, contestant les règles, ce qui prive les gens de la famille et contactez vos collègues et aussi de restreindre les droits de l'enfant.

Personne ne sait le sort des deux mères, ni famille, ni père.Nous apprécions toute personne qui dispose d'informations s'il vous plaît contacter:

Courrier électronique: inesguerraalves@hotmail.com

On soupçonne que les deux se trouvent en SUISSE

Positions

1. Está desaparecida desde 7 de Março de 2010

2. Foi levada pela mãe que também se encontra desaparecida

3. A menor poderá estar em perigo

4. SUSPEITA-SE QUE ESTEJAM NA SUIÇA»